Não há que enganar; o que não é natural e coerente só pode ser sobrenatural e absurdo. E este livro é precisamente uma coletânea de prosas e contos do sobrenatural; uns simples mas reais, e outros fictícios, criados pela imaginação do autor.
Os reais foram retirados e trazem a chancela da vivência do autor ao longo de sete décadas, e fica desde já assegurada a sua veracidade, (seja ceguinho, aconteceram mesmo,… e não estou a fazer figas atrás das costas)). Aliás, a melhor testemunha da realidade dos factos virá quiçá dos próprios leitores, que cedo encontrarão um paralelo entre algumas cenas e situações similares por eles observadas e vividas ao longo das suas próprias existências..
Os contos ficcionados devem-se apenas ao exercício da la-boriosa paciência e imaginação do autor.
António Manuel Gonçalves Castro, Técnico de Informática (grau 2, nível 2), reformado, nasceu em 3 de Maio de 1951, em Lisboa, na freguesia dos An-jos.
Licenciado pela Universidade da Vida, Diretor do Instituto das Suas Próprias Ideias, não foi Cor-respondente de Guerra mas na guerra esteve, e des-de sempre Ministro da Administração Interna (na sua própria casa). Começou desde muito cedo a de-senvolver o gosto pela leitura e pela escrita (quando começou a ler e a escrever). Compreendeu então que, ao longo dos anos, evoluía nesta área porque, assim que escrevia cada novo texto destruía o ante-rior (por achá-lo ingénuo, e por vezes demagógico, comprovando deste modo que também evoluía em relação à idade e ao temperamento). A ter guarda-do tudo o que escreveu (de ótimo ou de péssimo), ao longo de 68 anos, seria considerado hoje em dia um autor, quase tão prolífico como Corin Tellado ou Lope de Vega.
Autodidata, como António Aleixo, Machado de Assis, Charles Dickens, William Faulkner (e tantos outros, com os quais não se pretende comparar), viveu cerca de 25 anos em Moçambique, onde pu-blicou os seus primeiros textos no jornal de Notí-cias, de Lourenço Marques (Maputo), no suple- mento Coluna em Marcha, durante a sua vida mi-litar, de 1972 a 1974, no tempo da guerra colonial.
Antes de se falar no 25 de Abril, já tinha projetado partir, à procura de novos horizontes, mas o fim da guerra apressou o seu regresso a Portugal.
Chegou a publicar um texto humorístico, no Reader’s Di-gest mas, contingências da vida impediram- no de prosseguir.
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